TRISTEZA FOGE DO CAMINHEIRO
É Dezembro, dia frio, na rua o encontro,
Mal-vestido, triste, faminto e doente,
Estende suja mão e pede-me dinheiro,
Meu coração apertado e impotente,
Diz que: Não tenho presente mealheiro!
Ali entristecido de não ter o meu presente,
Ajudando o pobre e solitário caminheiro
A saciar a fome, para a dor ficar ausente
Do seu estômago ardente como fogareiro,
Parte cabisbaixo sem solução na sua mente.
Caminheiro, foste alguém antes de mendigo,
A vida levou-te prà rua debaixo da estrela errante,
Noites e noites dormidas junto a muitos sem-abrigo,
A calçada, é o teu ombro amigo, húmida e esfriante
Da chuva hibernal que atormenta este pobre amigo!
Tristeza foge do caminheiro, deixa em teu lugar; a Alegria,
Luz e o Amor, deixa o pobre erguer-se do lúgubre abrigo,
Deixa-o seguir, para uma nova vida, cercado de Amor e Magia,
Dando à sua mente a Luz, apagando as trevas do sem-abrigo.
Alegria que não te deixará, Amor e Luz, na mente em harmonia...
FrancK LavD
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